segunda-feira, 27 de junho de 2011

Amores, armaduras e desarme

Um ápice de felicidade repentino e momentâneo me fez perceber que por mais que você possa e deve fazer com que sua felicidade dependa apenas de você, mais é bom demais quando sua felicidade é causada por alguém. Ainda mais se esse tal alguém for um amor, um quase amor ou algo do assim.
Criar armaduras para se defender do sofrimento funciona – pelo menos para mim – por bastante tempo, porém não é para sempre e nem com todo mundo que isso funciona. Realmente a armadura amorosa é para ser assim então se você que tenta fazer o mesmo do que eu para não sofre, ou seja, lá qual forem os seus motivos esteja sempre preparada para um dia retirar tudo isso e deixar com que o amor tomar conta de você, para se entregar de corpo e alma, porque caso você não esteja disposta a se preparar será muito difícil aceitar que realmente esta amando e não batalhar por esse amor e quando percebe está sem ele.
Sou antiga em relação ao amor em si, penso que os homens devem correr atrás das mulheres e não ao contrario, que a mulher não pode se ensinar se não vai parecer fácil e tudo o que eu disse foi para poder reconhecer para mim mesma que eu devo sim demonstrar que eu quero.  Só comecei aperceber isso agora que eu estou “perdendo” o que de fato eu nunca tive mais sempre quis ter.
Concluindo toda essa série de sanas loucuras que passam pela minha cabeça, de toda essa oposição de idéias que eu tenho: Viva com amor e não fugindo dele pois viver sem amor é como não viver!
@bybioliveira

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O cara legal, a garota legal e as defesas de sempre!


Li num blog desses um texto inteligente de um mocinho que desabafava... Ele contava sobre como as mulheres pareciam sempre preferir viver relações que beiram o imprevisível, e como isso as faziam abandonarem a história com o mocinho legal, aquele que, cito, "vai ajudá-la naquela prova de álgebra linear em que ela não sabe nem somar, vai levá-la pra ver aquele filme que ninguém quis ver com ela...".
Os seres humanos não são tão 8 ou 80 assim... A mesma moça, incrivelmente sensível em uma história, pode ser a mesma que se tornará uma "bruxa malévola" em outra. Com vocês, homens, a mesma coisa. O mesmo moço encantador nessa história pode se tornar um grandíssimo filho da p*ta em outra.
Eu também já abri meu coração... E também já fui "insensível". Já ocupei o lugar da moça sensível que esperou a mesma sinceridade que você descreveu no seu texto, e que a teve, tendo suas expectativas e o coração quebrado depois... E também já ocupei o lugar da moça racional que teve que dizer que não sentia o mesmo de volta.

Não sei dizer se existem vilões ou mocinhos. Vilãs ou mocinhas. O mesmo cara incrível que eu consolei no meu ombro foi o mesmo imbecil que me fez derramar lágrimas depois. Talvez estejamos todos perdidos... Confusos e incrivelmente perdidos. Talvez seja um ciclo vicioso mesmo. Talvez nós -- pessoas do mundo (pós)moderno, independente do nosso sexo -- não saibamos direito o que a gente deseja, e estejamos mesmo viciados nessa liquidez e nessa instabilidade de cultura veloz em que todos vivemos.
Mas talvez (e só talvez) a gente só aja errado, porque ainda não aprendeu a agir certo... talvez, como eu coloquei naquele primeiro texto do meu livro, seja só uma questão de entender que o amor não é uma coisa que você deva esperar que vai acontecer com você... Talvez seja só uma questão de entender que o amor é uma escolha que você precisa fazer... Uma escolha. De pagar pra ver, agora, nesse instante, APESAR DE.
Nada é tão definitivo como a gente sempre pensa... Só a morte, mas nada mais é.

(Só estou pensando alto. E, com pressa. Preciso ir pra aula....) Mas... se você cruzar com o meu moço certinho, por aí, pede pra ele aparecer aqui em casa? =) ... Cansei de ter medo de ser princesa. E cansei de ser ogra babaca. Que ele tb não seja um babaca, envolvido em receios e medos, e possa me reconhecer no instante mesmo em que colocar em mim os seus olhos. E que eu também possa... (Amém.)

[retirado do blog Serendipities da Elenita Rodrigues]

sábado, 4 de junho de 2011

William Shakespeare


O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro, admito, aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade